Cópia de mim
Vejo refletida
Em teu semblante
Frio e distante
Um espelho de reflexo opaco
Embaça minha visão, turva sonhos
Tolos devaneios, que não levam a nada
Revivo na memória um tempo risonho
Minha voz ecoa no vazio
Me confundo em meio a pensamentos
Observo teu olhar vago e melancólico
Queria ouvir os teus lamentos
Suponho coisas, faço projeções
Tento caminhar em tua direção
Meus pés não obedecem
Inexplicavelmente grudam no chão
Também estagnado ficou meu coração
Corroído por dores contidas
Observo que fiz uma viagem solitária
A um mundo mágico... agora adormecido
Teu semblante pétreo
Não deixa dúvidas
Tudo ao passado pertenceu
Aqui jaz, morreu.
Um lindo poema!
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